quarta-feira, 9 de novembro de 2011

"Yerba del Diablo"

É engraçado, lendo esse primeiro livro do Castaneda "A Erva do Diabo" (não se assuste pelo nome), você se depara com termos, ideias, conceitos que acabam, mesmo que de forma distorcida, sendo colocados no seu cotidiano.

Uma realidade não comum, dentro de mim e ao mesmo tempo fora de mim, de si, talvez não seja só o aliado que te conceba esse "estar". Até mesmo o próprio aliado pode ser visto de forma subliminar, assim como a Datura sendo feminina, uma mulher no comando, que mexe com você, sempre que você quiser, porém se o ritual não for bem feito, sua inconstância é ainda maior. Entretanto, essa realidade não comum é o que você espera e quando acontece é melhor ainda, ou não. Você podia esperar algo, aconteceu diferente. Não deixou de ser não comum. Deixou-se levar pelo aliado e ele o mostrou a luz que procurara,  mesmo que você tenha se perguntado mil vezes, até entender o que realmente ele o fez enxergar. Entenda.

A mensagem subliminar do livro vem da eterna busca do ser humano do conhecer, submeter, escolher, saber. Nunca cessa. Do mestre ao aprendiz, a busca pelo bem-estar, não importando aonde esteja, nem que seja fora de sua realidade. Mesmo que precise de fonte feminina ou masculina para veicular, auxiliar, guiar sua jornada. Tudo tem de ser minunciosamente, meticulosamente bem executado para seguir o caminho com/do coração. E esse é o único caminho o qual devemos escolher e seguir.

Resultado prático: O que você planta, você colhe. Mas não adianta apenas colher se o manuseio da colheita não for bem feito/executado.

Feedback do livro 1 "A Erva do Diabo".

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